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Importância da logística para a indústria farmacêutica


Publicado em: 5 de junho de 2018

Até a década de 90, a indústria farmacêutica, com boas margens de lucro e altos índices anuais de crescimento, não era impactada pelas questões logísticas. Mas as mudanças e a evolução do mercado, especialmente com a queda de grandes patentes e a regularização dos medicamentos genéricos a partir de 1999, foram motivadores para que ela voltasse seus olhos à necessidade de suas operações cada vez mais interligadas, eficientes e otimizadas. O setor fechou o ano de 2017 com crescimento de 5,73% em unidades vendidas em comparação a 2016, enquanto que os genéricos chegaram a 11,78%, índice que os levou a ocupar 32,46% do mercado (em 2016 essa participação foi de 30,7% em unidades), como aponta a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos).

Mas, as fabricantes da indústria farmacêutica ainda possuem gaps operacionais com automação e armazenagem, além de algumas restrições quanto à movimentação e o transporte de medicamentos. Por isso, a terceirização logística surge como uma boa alternativa às companhias do setor. “Sempre apostei no crescimento dos genéricos, que devem conquistar uma fatia ainda maior do mercado, até porque, além da economia, o brasileiro passou a confiar no produto. Nos preparamos para atender a demanda, investindo fortemente em tecnologia, infraestrutura e mão de obra qualificada. Nossa missão é evitar a ruptura no ponto de venda (PDV), terrível para indústria, distribuidor, varejo e consumidor”, explica Clóvis A. Gil, presidente da Ativa Logística um dos principais operadores logísticos dos mercados farmacêutico e de cosméticos do país, com 17 unidades espalhadas pelo país.

Desde que foi regulamento na indústria farmacêutica , o genérico, fabricado por oito a cada dez das maiores farmacêuticas do país, como aponta o IQVIA, representa boa parte dos medicamentos transportados pela Ativa. “Não podemos falhar, por isso devemos ter uma logística bem sincronizada. Da separação do picking, transferência para a filial, reprocesso de paletização, separação de produtos e conferência de lotes e prazos de validade, tudo é feito minuciosamente com apoio da tecnologia. O cliente, em qualquer lugar do planeta, acompanha todo o processo online, por meio de relatórios, nota por nota, caso queira. O distribuidor, por sua vez, recebe o negócio pronto”, argumenta Gil. Os medicamentos representam 55% do faturamento da companhia, que faz 150 mil entregas mensais, totalizando 200 mil toneladas. “Fazemos 15 entregas por minuto e 6 volumes a cada segundo com uma equipe de 2.130 funcionários espalhados pelo país”, destaca o executivo.


Logística na indústria farmacêutica

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